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Não é segredo para ninguém: o sexo oferece inúmeros benefícios à saúde do homem e da mulher, além de ser fator importante para fortalecer a união entre o casal.
“O sexo melhora a autoestima; reduz a tensão; alivia o estresse; melhora a circulação sanguínea; faz bem para o coração; ajuda a melhorar o relacionamento a dois; fortalece os músculos da região pélvica; ajuda a fortalecer o sistema imunológico contra gripes e resfriados; ajuda a queimar calorias; faz bem para a pele; melhora a circulação sanguínea; libera sensações prazerosas e relaxantes e é um analgésico natural no alívio da dor de cabeça”, destaca Keila Oliveira, psicóloga, sexóloga e terapeuta sexual.
E é exatamente pensando em usufruir de todos esses benefícios e maximizar o prazer que muita gente conta com a ajuda de lubrificantes íntimos.
Um
estudo da Universidade Indiana, realizado em 2009, por exemplo, apontou que as mulheres que usaram lubrificantes durante a atividade sexual tiveram um sexo mais prazeroso e satisfatório.
Keila Oliveira explica que o lubrificante íntimo é utilizado para fins sexuais normalmente quando a lubrificação natural é deficiente ou inexistente. Seu uso diminui o atrito e evita lesões ou ardências durante a fricção do ato sexual. Com isso, naturalmente, o sexo torna-se mais agradável para o casal.
Porém, é verdade que o uso de lubrificantes íntimos ainda gera muitas dúvidas entre homens e mulheres. Quais são os diferentes tipos de produtos existentes? Como escolher um bom lubrificante íntimo? Essas são apenas algumas das dúvidas. Mas abaixo você confere as respostas para essas e outras questões sobre o assunto.
Diferentes tipos de lubrificantes íntimos
Atualmente, existem diversos tipos de lubrificantes, de acordo com a substância principal usada em sua formulação. Os principais são:
- Lubrificantes à base de água: são hipoalergênicos (não causam alergias), não reagem com o látex da camisinha, não mancham tecidos e são fáceis de ser encontrados à venda. Porém, são menos espessos do que os outros lubrificantes íntimos.
- Lubrificantes à base de silicone: não reagem com o látex. Entretanto, limpá-lo da pele é mais difícil (se comparado à limpeza dos lubrificantes à base de água) e, em algumas pessoas, a composição pode causar alergias.
- Lubrificantes à base de óleo ou petróleo: são mais espessos que os lubrificantes à base de água e silicone. Por outro lado, são contraindicados, pois podem reagir com o material da camisinha e causar seu rompimento. Atualmente, estão praticamente extintos do mercado.
“Os fabricantes de lubrificantes íntimos oferecem hoje uma gama de produtos diversificados com fins um pouco específicos. Tem gel que esquenta, que esfria, lubrificantes com analgésicos, com cheiros e gostos diferentes etc.”, acrescenta a sexóloga Keila.
Quando usar lubrificante íntimo?O uso de lubrificante íntimo é mais indicado quando a lubrificação natural é inexistente ou ineficiente. E vários são os motivos para essa ausência ou deficiência, conforme explica a terapeuta sexual Keila. “Na mulher, a lubrificação vaginal equivale à ereção no homem, significa que ela está excitada o suficiente e pronta para o ato sexual. No entanto, há alguns motivos para que essa lubrificação falte ou se torne insuficiente. Via de regra não significa que ela não esteja com vontade de fazer sexo”, diz.
Ainda de acordo com Keila Oliveira, as mulheres demoram um pouco mais para se excitar do que os homens. “Estima-se que eles demorem 2 ou 3 minutos para ficarem com o pênis ereto, enquanto as mulheres podem demorar cerca de 15 a 20 minutos para atingir a excitação. Por isso é superimportante investir bastante nas
preliminares para que esse momento chegue espontaneamente”, explica.
“O grande problema é que muitos homens sentem-se muito angustiados e fazem uma relação direta entre a lubrificação vaginal e o desejo sexual das mulheres, que via de regra podem não ser condizentes com o real desejo feminino”, comenta a terapeuta sexual Keila.
Ou seja, muitas vezes, o parceiro acaba achando que a mulher precisa usar o lubrificante pois não está excitada o suficiente, não está com vontade de fazer sexo com ele.
Conforme destaca Keila Oliveira, ao longo do tempo, as mulheres vão perdendo sua capacidade de lubrificar naturalmente, podendo chegar ao ápice na menopausa. “O uso de anticoncepcionais também pode afetar a lubrificação vaginal, bem como outras alterações hormonais. Estresse e ausência de preliminares podem ser outros motivos para o problema”, comenta.
Então, quando essa lubrificação não está adequada, é o momento de lançar mão com o uso dos lubrificantes íntimos. “Seu uso é muito importante nesses casos para evitar que as mulheres sintam dores, ardências ou possam inflamar o canal da vagina”, destaca a sexóloga.
Existe, inclusive, um programa no SUS (Sistema Único de Saúde) que oferece a distribuição gratuita de lubrificantes íntimos à base de água para as mulheres na menopausa. “Isso é ótimo, pois educa e estimula as mulheres e até os homens nesta fase da vida a terem uma vida sexual saudável e sem desconfortos. Proporciona o pensamento coletivo de que sexo é saudável, de que é importante e de que não é na entrada da maturidade que ele deve ser deixado de lado”, acrescenta a terapeuta sexual Keila.
Benefícios do lubrificante íntimo
Como o uso de lubrificantes diminui o atrito e, consequentemente a dor e a ardência, seu uso proporciona que o sexo seja feito de forma mais prazerosa, com mais relaxamento e sem dificuldades.
Keila Oliveira destaca ainda que, atualmente, são produzidos alguns lubrificantes íntimos comestíveis, com sabores e essências aromáticas, que podem favorecer o sexo oral para aquelas pessoas que têm problemas com o cheiro e o gosto peculiar dos órgãos genitais.” É uma boa dica para aquelas pessoas que gostariam de investir mais nessa prática, mas que veem os genitais como mal cheirosos. Independente do objetivo, esse tipo de lubrificante estimula a criatividade e pode incentivar o casal a sair da rotina, experimentando gostos diversos”, acrescenta.
Pode ser perigoso usar lubrificante íntimo?
Keila Oliveira explica que algumas pessoas podem sentir maior sensibilidade, terem propensão a desenvolver alergias ou outros problemas dermatológicos, por isso o uso de lubrificante íntimo deve ser criterioso e levar em conta os diversos tipos de pele.
“O perigo maior é que, dependendo da composição do lubrificante, há riscos de reagir com o látex – que é o material utilizado na fabricação da camisinha – e, desta forma, acabar rompendo o preservativo. Uma vez que a camisinha se rompe ou estoura, ela deixa de prevenir contra DST e Aids e contra uma gravidez não planejada”, destaca a terapeuta sexual Keila.
Como escolher o lubrificante íntimo ideal
Abaixo você confere dicas que vão ajudá-la na hora da compra do lubrificante íntimo:
- Prefira um lubrificante à base de água. De acordo com Keila Oliveira, esse tipo de produto é o mais indicado, pois sua composição é hipoalergênica (não causa alergias) e não reage com o látex da camisinha.
- Lubrificantes à base de silicone também são uma boa opção. Segundo Keila Oliveira, os lubrificantes à base de silicone são os mais modernos e também são muito indicados, pois não reagem com o látex. Porém, se a pessoa tiver reação alérgica a ele, deve-se optar pelo produto à base de água.
- Evite os lubrificantes à base de óleos minerais ou vegetais. De acordo com a sexóloga Keila, eles são contraindicados pois podem reagir com o material da camisinha e causar seu rompimento.
- Fuja dos lubrificantes com anestésicos. A sexóloga Keila explica que o uso desse tipo de produto é altamente contraindicado, pois ele pode camuflar lesões que possam aparecer na hora do ato sexual e ser muito perigoso para a saúde dos genitais.
- Experimente os lubrificantes íntimos comestíveis. Segundo Keila, esse tipo de lubrificante pode ser uma boa alternativa para casais que querem investir mais no sexo oral experimentando diferentes sabores e essências.
- Nunca compre um produto que não seja específico para a região genital. Não utilize outras substâncias, como, por exemplo, creme, gel etc., que não sejam de uso específico para a região genital.
- Converse com um especialista. Se está interessada em comprar um lubrificante íntimo, mas ainda se sente insegura em relação à escolha do produto, converse com seu ginecologista que pode ajudar dando boas orientações.
Lubrificante caseiro: vale a pena usar?
Será que uma mulher pode fazer seu próprio lubrificante caseiro, usando, por exemplo, óleo de coco, entre outros óleos caseiros?
Na opinião da sexóloga Keila isso não é recomendável. “Os lubrificantes íntimos atualmente são tão fáceis de encontrar em farmácias e até em supermercados, pela internet, no delivery, e tão baratos, que nem vale a pena investir em produtos que possam ser inadequados, ou que possam causar alergias ou outros problemas dermatológicos”, destaca.
“Até a própria saliva ou mesmo água podem ajudar e incentivar a mulher com a sua lubrificação natural”, acrescenta a profissional.
Lubrificante íntimo x sexo anal
Keila Oliveira destaca que o lubrificante íntimo não só pode como deve ser utilizado para o sexo anal.
“O ânus é incapaz de produzir lubrificação natural adequada para o sexo. E por se tratar de uma região extremamente vascularizada, onde o risco de sangramento é alto e o atrito com o pênis pode ocasionar fissuras, o uso de lubrificantes é altamente indicado, para que não haja lesões nem sangramentos”, explica a sexóloga.
FONTE: DICA DE MULHER