Me joga na parede e me chama de lagartixa". Para muitas mulheres, essa frase é mais do que um dizer popular divertido. Significa a preferência por um tipo de sexo que deixa a delicadeza de lado.
E se delicia com um pouquinho de ferocidade.
Essa pimenta forte, que envolve palavrões, puxão de cabelo e até tapinhas é tempero para as relações até da atriz bonitona Eva Longoria, de 34 anos. "Não tenho nada contra ser amarrada com lenços de seda. Eu gosto de homens que assumem o comando. Há algo muito sexy em ser submissa", disse a atriz, em entrevista recente à revista "Cosmopolitan". E não é só nas relações dela que a pimenta vira refresco.
Para Ana Maria, de 27 anos, o melhor tipo de sexo é o selvagem. "Isso não quer dizer violência, mas um pouco de sacanagem, na medida", diz. Os homens concordam e dizem que não há mulher que resista a uma boa pegada forte. "É claro que varia o dia, às vezes elas estão mais românticas e querem uma transa mais light. Mas a maioria adora um maremoto de prazer", afirma Roberto, 31.
Existe certo pudor quando o assunto é esse tipo de sexo, já que ele é normalmente preferência declarada apenas dos homens. Mas, e quando o contrário acontece - e ele prefere a transa mais leve? "É muito importante que a mulher saiba equilibrar e diferenciar uma coisa da outra. Ela pode variar e ter uma relação calma em um dia e, no outro, pegar mais pesado", sugere a personal sexy trainer Fátima Moura.
Para não assustar o parceiro, é preciso saber que tipo de homem há na cama e abusar do "feeling". "Se o homem for mais conservador, com certeza vai se assustar. Mas se gostar de sexo mais selvagem, ele vai adorar a iniciativa da mulher", diz a profissional.
Mariana, casada há 7 anos, assume que gosta de sexo selvagem, mas não dispensa o carinho. "Eu gosto de ficar de quatro e receber uns tapinhas. Mas isso é porque eu já estou bem entrosada com o meu parceiro", diz a mulher. Fátima confirma o que Mariana diz. "Quanto mais intimidade, melhor o relacionamento na cama. Tanto o homem quanto a mulher devem conhecer bem um ao outro, em todos os sentidos. Dessa forma, a relação tende a ser cada vez melhor", afirma.
Mas se mesmo assim, não há sintonia quanto à intensidade do sexo, é preciso reflexão. "Existem muitos motivos que levam a isso. Pode ser estresse, excesso ou problemas no trabalho, assim como desgaste no próprio relacionamento, que pode ter caído na rotina", diz Fátima. E como vida íntima e dia-a-dia andam de mãos dadas tanto quanto você e seu amado, é sempre interessante checar como andam as coisas. "Conversa é a base de tudo", indica Fátima Moura
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