A atriz Roberta Rodrigues, a Maria Vanúbia de Salve Jorge, declarou em entrevista que o fato de ser muito bonita e ter um corpão assusta os homens. Outras famosas como Luana Piovani e Paula Fernandes também já comentaram que a fama e a beleza afastaram os paqueras. Mas elas não são as únicas a sentirem a rejeição masculina por causa da estética.
A psicóloga Keli Rodrigues acredita que os homens não estão preparados para lidar com mulheres muito exuberantes. “Elas estão no imaginário deles e, quando elas estão à sua frente, eles se inibem”, comenta. Mas a beleza não é a única barreira entre o sexo feminino e o masculino. A autoconfiança e o sucesso profissional também são quesitos que geram insegurança nos homens.
Durante entrevista no programa da Ana Maria braga, Roberta disse “tem pessoas que não conseguem segurar a onda. Tem gente que tem medo de chegar em você porque acha que você é de outro planeta”. A atriz se justificou quando a apresentadora perguntou se ela estava namorando.
“Os homens necessitam exercitar o poder sob a relação”, afirma Keli. Quando as mulheres são consideradas poderosas, eles ficam com medo. Grande parte do homens têm o desejo de cuidar de suas mulheres e isso não é possível quando elas têm autonomia e autoconfiança suficiente para fazerem isso sozinhas. Eles fazem essas observações em um nível inconsciente, mas que atua com muita força na hora das decisões.
E o que fazer nesses casos? Ficar feia? Claro que não. Segundo a psicóloga, a aproximação entre um homem e uma mulher bonita demais leva tempo. É como se ele tivesse que encontrar uma brecha para se inserir na vida dela e se fazer importante na rotina. Dessa forma, ele consegue exercer alguma função na relação. “Com o tempo, ele diminui as barreiras psicológicas do imaginário”, diz Keli.
A mulher também não deve ser submissa. O segredo está na igualdade das partes. Muito poder e beleza assustam e é preciso dosar a intensidade com que a mulher está demonstrando isso. Será que ela está sendo autêntica ou está tentando intimidá-lo? Antes, eles tinham a função de proteger, acolher, suprir e cuidar. Agora, mesmo com a mudança nos papéis, eles buscam “ uma relação na qual possa haver troca, onde ele também tenha algo a oferecer”, completa a psicóloga.
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