segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Os 11 maiores vilões do relacionamento



Quantos relacionamentos terminam por causa de desajustes que vão se prolongando por tempo demais até que se tornem insustentáveis? Quando uma relação acaba, todos tentam descobrir o que deu errado, mas durante o namoro ou casamento, às vezes os casais deixam de dar a devida atenção a problemas que podem parecer inofensivos, mas que são capazes de levar a um rompimento e até pelo fim do amor.


As razões que levaram cada casal à decisão de estar junto podem ser as mais variadas possíveis. O que é comum a todas elas é o desejo de que a união dê certo. Estamos sempre nos relacionando, seja no trabalho ou com amigos. E todo relacionamento é uma troca constante e requer um exercício de tolerância, flexibilidade e cumplicidade.
Todo relacionamento tem seus altos e baixos. Para que se consiga mantê-lo saudável, é preciso estar atento aos problemas que podem surgir para que não se transformem aos poucos em um peso insuportável. É o que enfatiza a psicóloga clínica, especialista em relacionamentos, Pâmela Magalhães: “Exatamente por não se tratar de um conto de fadas, são diversos os relacionamentos que invariavelmente enfrentam crises, mas o agravamento e cronicidade delas podem culminar em sérios prejuízos para a relação”.
Relacionamentos podem terminar por diversos motivos, mas existem alguns que podem acontecer com maior frequência e que, se detectados, podem ser resolvidos. A psicóloga Pâmela Magalhães enumerou os principais sinais de um relacionamento em desequilíbrio, ou seja, que está precisando de reparos. Esteja atenta aos sinais e aproveite para não deixar que eles cheguem perto da sua relação:

Os 11 maiores vilões do relacionamento

1. Excesso de individualidade

Quando se é solteiro, a vida segue um rumo decidido apenas por você, suas escolhas, suas preferências. Mas quando a proposta é pela vida a dois, esse funcionamento precisa ser repensado: “Ninguém está falando para que se abdique de particularidades e da individualidade, mas que tenha bom senso, preservando o seu mundo, o mundo do outro e o mundo a dois. Imposições, posturas egoístas e a insistente negação da existência do outro em nossas escolhas sempre resultarão em desentendimentos se o movimento não incluir diálogo, troca de opiniões e empatia”, explica Pâmela.
Ela completa que insistir em uma conduta individualista poderá afastar gradualmente o parceiro, que se sentindo deixado de lado, irá também se afastar aos poucos, criando assim um cenário nada promissor onde estarão socialmente casados e emocionalmente separados.

2. Problemas de diálogo

A comunicação é o ponto chave para todos os tipos de relacionamento humano. Ela é o principal instrumento de viabilização de uma relação afetiva e o que nos permite expressar e aprender. Muita gente guarda para si os pequenos problemas que vão aparecendo, mas esses podem se transformar em grandes questões que poderiam ter sido evitadas se simplesmente houvesse uma troca.
“Precisamos exercitar o diálogo sempre, dividindo nossos pontos de vista, anseios, insatisfações e satisfações também. Nosso parceiro só entenderá o que se passa conosco a partir do momento que contarmos para ele e vice-versa. Quanto mais nos fecharmos ou mesmo apresentamos uma comunicação deficitária, impermeável e rígida, iremos aos poucos nos distanciando do outro, até passarmos a falar línguas tão diferentes ao ponto de ninguém mais se compreender na relação”.

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